Sunday 11 April 2021

Evacuação de pacientes em mar 9


EVACUAÇÃO DE PACIENTES EM MAR 9
 Autor: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP: 127.281
In: VII Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência ABRAMEDE
 Objetivo 
     Demonstrar nossa experiência técnica na evacuação de navios em mares de classificação 9 na escala de Douglas (com ondas de tamanhos entre 9 e 14 metros) e descrever uma experiência prática em que houve a iminência de evacuação de um navio durante uma tempestade com ondas de 14 metros de altura no Oceano Atlântico Sul.
 Métodos 
Revendo minuciosamente todos os pontos abordados no adestramento técnico de comissões de inspeção naval, avaliamos sua relevância para a segurança da navegação assim como comparamos a factibilidade da teoria em mares com ondas entre 9 e 14 metros (Douglas Scale). 
Resultados 
Descreveremos nosso trabalho enquanto sob a incumbência de Inspetor dos Setores de Saúde dos navios componentes da frota da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha de Guerra do Brasil durante as viagens da Comissão de Inspeção e Assessoria ao Adestramento enfatizando como esses treinamentos são cruciais ao bom desempenho tanto do resgate de feridos quanto da evacuação em alto mar relatando uma experiência real de iminência de evacuação.
Conclusão 
Embora os treinamentos das comissões navais sejam suficientemente técnicos e seus adestramentos bastante efetivos, a experiência real de se estar em um navio oceanográfico de 17 metros de altura por 67 metros de comprimento sujeito a ondas de 14 metros foge bastante do previsto teoricamente. Relatamos as dificuldades encontradas na navegação em mar de nível 9 (Douglas) o qual está geralmente associado a ventos de 89 a 120 Km/hr segundo a escala comparativa de Beaufort.

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 EVACUATION OF PATIENTS AT SEA 9 
 Author: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP: 127,281 
In: VII Brazilian Congress of Emergency Medicine ABRAMEDE
Objective 
Demonstrate our technical experience in evacuating ships in 9- scale Douglas-scale seas (with waves of sizes between 9 and 14 meters) and describe a practical experience in which the evacuation of a ship was imminent during a storm with waves of 14 meters high in the South Atlantic Ocean.
Methods 
By thoroughly reviewing all the points covered in the technical training of naval inspection commissions, we assessed its relevance for navigation safety as well as comparing the feasibility of the theory in seas with waves between 9 and 14 meters (Douglas Scale). 
Results 
We will describe our work while under the responsibility of Inspector of the Health Sectors of the ships that are part of the fleet of the Directorate of Hydrography and Navigation of the Brazilian Navy during the voyages of the Dressage Inspection and Advisory Commission, emphasizing how these trainings are crucial to good performance. both the rescue of the wounded and evacuation on the high seas, reporting a real experience of imminent evacuation. 
Conclusion 
Although the training of the naval commissions is sufficiently technical and their training quite effective, the real experience of being in an oceanographic vessel 17 meters high by 67 meters long, subject to waves of 14 meters, is far from what was theoretically predicted. We report the difficulties encountered in navigation at sea level 9 (Douglas) which is generally associated with winds of 89 to 120 km / hr according to the comparative scale of Beaufort.

 

Thursday 8 April 2021

Campeonatos de parapente: uma breve história do atendimento ao politraumatizado



Resumo 
Campeonatos de Parapente: uma breve história do atendimento ao politraumatizado
 Autor: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP 127.281
In: VII Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência ABRAMEDE 
Objetivo 
Descrever nossa experiência no manejo do politraumatizado desde os primeiros campeonatos de parapente realizados no Brasil a partir de 2001, citando a evolução gradual dessa modalidade de voo atrelada às suas necessidades específicas para o suporte avançado de vida ainda na fase pré-hospitalar do acidentado. 
Métodos 
Evidenciamos os conhecimentos fornecidos pelos primeiros cursos de suporte de vida avançado ao politraumatizado do Colégio Americano de Cirurgiões que associamos nesse início a procedimentos clássicos da clínica cirúrgica e à própria prática da medicina de emergência. A seguir demonstramos tudo o que pôde ser feito no intuito de criar novos equipamentos e desenvolver rotinas próprias para esse novo esporte que difunde-se rapidamente em vários países.
 Resultados 
Demonstramos o que pôde ser efetivamente realizado, as situações e condições adversas enfrentadas, comoevoluímos, os equipamentos por nós desenvolvidos, os procedimentos cirúrgicos clássicos utilizados, a influência do ambiente e da meteorologia na saúde dos atletas além de avaliar o impacto de doenças virais e epidemias no risco desportivo. 
 Conclusão 
Concluímos que nossa intervenção foi fundamental ao voo livre de parapente justamente por avançar com um conhecimento de ponta para o resgate médico em áreas de difícil acesso em regiões brasileiras onde o atendimento ao politraumatizado ainda não havia atingido o status de sistematização proposto pelo Colégio Americano de Cirurgiões nesse período inicial do esporte. Nosso trabalho foi reconhecido internacionalmente como “pioneiro” nessa área desportiva.


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Abstract
 Paragliding Championships: a brief history of care for polytrauma patients
 Author: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP 127,281
In: VII Brazilian Congress of Emergency Medicine ABRAMEDE
Objective 
Describe our experience in handling polytraumatized patients since the first paragliding championships held in Brazil since 2001, citing the gradual evolution of this flight modality linked to their specific needs for advanced life support even in the pre-hospital phase of the injured person. 
Methods 
We highlight the knowledge provided by the first advanced life support courses to the polytrauma patient at the American College of Surgeons, which at the beginning we associated with classic procedures of surgical clinic and the practice of emergency medicine itself. Below we demonstrate everything that could be done in order to create new equipment and develop routines for this new sport that is spreading rapidly in several countries. 
Results 
We demonstrate what could be effectively accomplished, the adverse situations and conditions faced, how we evolved, the equipment we developed, the classic surgical procedures used, the influence of the environment and meteorology on the athletes' health, in addition to assessing the impact of viral and epidemics in sports risk. 
Conclusion
We conclude that our intervention was fundamental to paragliding free flight precisely because it advanced with cutting-edge knowledge for medical rescue in areas that are difficult to access in Brazilian regions where care for polytrauma patients had not yet reached the status of systematization proposed by the American College of Surgeons in this initial period of the sport. Our work has been internationally recognized as a “pioneer” in this sports area.