Artemis fica com o titulo na HPE 25
Outro veleiro que conseguiu o titulo antecipado da Ilhabela Sailing Week foi o Artemis, comandado por Felipe Whitaker. Disputando a classe HPE 25, o comandante viveu uma situação parecida com a de Ernesto Breda, levando o caneco apos chegar próximo em outras ocasiões. “Todos da tripulação já haviam vencido aqui, menos eu e o Jens. Então, a vitória teve um gosto especial e estou muito feliz,” afirmou Felipe, lembrando os títulos dos seus companheiros Marcelo Cristiansen (campeão com o Frattina, em 2007) e os argentinos Ignacio Gianona e Ezequiel Despotini (campeões com o Repeteco em 2009). Para o alemão Jens Kroker, medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de 2008 e prata nos Jogos-2000, a conquistar o titulo da prova foi ainda mais importante. "A competição aqui é muito forte e conta com grandes velejadores. É muito importante eu participar de campeonatos assim para defender minha medalha em 2012", explicou o velejador, que nasceu sem parte da mãoesquerda.
DOC LIFE SUPPORT: NOSSO PONTO DE VISTA...
Nessa breve década de trabalho pudemos observar o falecimento de desportistas de grande valor ou mesmo da perda irreparável de sua integridade física por puro descaso das pessoas envolvidas na organização dos eventos. Por outro lado, interêsses políticos escusos aos compromissos constitucionais e éticos vêem na atividade desportiva além de uma meta administrativa uma forma de auto promoção. Os desportistas por sua vez, no apelo desportivo, deixam de atentarem à prioridade de salvaguardar suas vidas já que estão dependentes de uma "boa campanha" ou seja, de patrocinadores, organizadores e administradores(principalmente os da coisa pública). O "apelo mudo" do atleta é o sucesso midiático que gera seu adoecimento, sua mutilação ou sua morte em razão do exercício desportivo. Médicos por sua vez, necessitam além de treinamento em ATLS (Advanced Thrauma Life Support)e saber básico de medicina desportiva, capacidade analítica (metodologia científica) para captar, analisar e priorizar cartesianamente os conhecimentos médicos que intensamente aparecem, renovam-se, mudam completamente ou mesmo reforçam-se no decorrer de uma convivência com um esporte específico e, principalmente, com atletas que o praticam. Diga-se de passagem... o médico deve investir em tempo e recursos para exercer uma atividade não reconhecida, não rentável (administrar a saúde da "coisa pública" poderia até deixa-lo milionário) e que por vezes lhe oferece assédio social ou pilhéria dura e cortante como formas de reconhecimento. Alguns por ignorância, muitos pela insensibilidade que seu status oferece e outros, especificamente pelos crimes (na busca louca e ilimitada por dinheiro) que lhes tornaram paulatinamente apáticos quanto à vida e frívolos quanto à morte... Todos esses gerando mais e mais involução e êxitos letais. Ad sumus. Dr. Joselito ("o repórter").
