Saturday 4 September 2010

Dengue Fever - Seeing Hands

A sensação da dengue é mais ou menos como no vídeo acima... febre que faz-nos sentir como um vulcão em erupção e uma letargia/adinamia que parece que alguém nos amarrou as mãos e os pés. Deve ter sido o Ari ou o Fernando (a Kia é igualzinha) quem amarrou. Mas não tem problema não... O Lula e a Dilma já encomendaram um stealth (como mostra o vídeo) para acabar de vez com os mosquitos da dengue!

Dengue sensation is like in the video above... fever like an volcano and a lethargy like with hands and legs tied

Saiba diagnosticar a Dengue... Observando as mãos e encontrando um exantema (cor avermelhada da pele)!!! Como encontrar dengue? Vendo mãos! Se as mãos estão anormalmente avermelhadas (rach, exantema), aperte-as e após parar veja a pele mudar da cor branca para a cor vermelha rapidamente (vídeo abaixo).

Be able on "How to diagnosis Dengue Fever"... Seeing hands and finding an aexantema (red coloured skin)!!! How We can find Dengue Fever? Seeing hands! If the hands are anormaly coloured in red (rash, aexantema), cruch it and after stop see the skin change from the white to red colour fastly (video below).

FEBRES HEMORRÁGICAS VIRAIS... DENGUE & EBOLA.

“ DENGUE"

Queria abordar um assunto que embora corriqueiro, tem nuances que precisam ser esclarecidas não só aos leigos mas também aos médicos. Devido a essa peculiaridade – ser amplamente divulgado por todos os tipos imprensa – resolvi por bem abordá-lo em forma de crônica, como se fosse uma “Crônica do cotidiano médico-hospitalar”. Motivo: “O essencial só é visível aos olhos do coração”. Vou citar alguns casos clínicos, simplificadíssimos, sem menção de nome, referentes a pacientes que atendi em âmbito hospitalar e que pedem atenção especial àqueles que praticam esportes de risco, principalmente “risco de sangramento”! Por favor fiquem atentos aos seguintes detalhes:

1º)A doença que em alguns países é conhecida por “Febre do Dengue” nem sempre vem com a inicial febre alta da Dengue Clássica;

2º)O fato de você estar com uma doença (infecção de urina) não impede que também esteja com dengue (que pode até estar causando ou piorando a doença sintomática);

3º) Embora não esteja com os sintomas clássicos de dengue você pode estar com dengue e portanto com plaquetopenia!;

4º) Assim sendo, tudo o que você estiver sentindo você deve comunicar ao médico antes de começar as provas de esportes radicais e/ou de risco, onde quer que o médico se encontre (QG/organização/serviço médico). Nós da DOC Life Support in Adventure Sports ficamos sempre junto aos pilotos... Procure por nossa logomarca azul.

Definições básicas para entender os textos a seguir:

LEUCÓCITOS: células sanguíneas de defesa do nosso organismo e que nos protegem contra infecções. Sua quantidade DIMINUI muito nos pacientes com DENGUE, o que pode aumentar o risco de INFECÇÕES GRAVES ou mesmo agravá-las em um atleta, principalmente se estiver acidentado e/ou hospitalizado. Seu valor normal depende do kit do laboratório, da clínica e das condições prévias do paciente mas, normalmente fica entre 4.500 e 10.000 leucócitos.

PLAQUETAS: elementos responsáveis pela coagulação do sangue (fazem um sangramento parar). Sua quantidade DIMINUI muito nos pacientes com DENGUE o que, no caso de um atleta acidentado faz com que ele sangre muito mais (SANGRA POR MAIS TEMPO E ASSIM PERDE MAIS QUANTIDADE DE SANGUE) que o normal evoluindo com “ÊXITO LETAL” (óbito). Valor normal de 150.000 a 450.000. NOTA: Entre 100.000 e 150.000 piora o sangramento em caso de trauma (acidente). Entre 50.000 e 100.000 pode causar pequenos sangramentos espontâneos na gengiva, urina, ou outros locais mais susceptíveis. Entre 00.000 e 50.000 pode causar choque e “ÊXITO LETAL” (óbito) em 12 a 24 horas, sendo mais rápido se o atleta estiver DESIDRATADO (geralmente os “ESTRANGEIROS” oriundos de climas frios competindo em climas tropicais ou os “NEGLIGENTES” que não ingerem substâncias isotônicas para reposição hidroeletrolítica).

REPELENTES: Substâncias ou tecidos que repelem insetos, inclusive o Aedes aegyptis, transmissor da dengue. Use-os principalmente durante o dia (reaplicando sempre) mas também à noite.

ISOTÔNICOS: Líquidos que repõem ao sangue além de água, os eletrólitos essenciais à fisiologia dos corpos atléticos (potássio, sódio, etc.).

BLOQUEADORES SOLARES: Diminuem muito os efeitos do sol sobre a pele, inclusive diminuindo a sudorese e a desidratação. O desconforto gerado por queimaduras solares pode comprometer a atenção do atleta, assim como a ardência provocada pelo contato do suor com os olhos. Isso em casos da ADINAMIA típica da DENGUE, causa erros técnicos que podem gerar acidentes graves.

ADINAMIA: Sintoma principal da DENGUE. O indivíduo perde o “dinamismo” habitual ficando desanimado, sem forças para sua dinâmica corporal, sem ânimo para exercer normalmente suas funções habituais. Pode variar desde uma leve fadiga e astenia evoluindo até mesmo para a prostração (só consegue ficar deitado).

Q. P.: Queixa Principal=nome que a medicina dá às palavras - ipsiliteris - que o paciente usa para justificar sua ida ao médico

SINTOMA: Aquilo que o paciente está queixando-se sentir. Ex.: Dor de cabeça (cefaléia)

SINAL: Aquilo que o médico observa ao examinar o paciente. Ex.: Dor só quando o médico aperta a barriga e solta rapidamente (Sinal de Blumberg).

PLAQUETOPENIA: Baixa quantidade de plaquetas no sangue.

LEUCOPENIA: Baixa quantidade de leucócitos no sangue.

NS1 REAGENTE: Exame provavelmente positivo para DENGUE.

Caso 1 Até então tudo corria normalmente, ou seja, não sentia nada, não tinha doenças e gozava de plena saúde. Eu havia acordado às 6:00 horas como de costume com uma leve dor de cabeça que logo cedera a uma drágea de paracetamol de 750mg. Lanchava, tomava meu banho e me vestia e,enquanto isso, a “pilha” do meu corpo parecia uma daquelas baterias concorrentes da Duracel em seu super-bem-divulgado comercial do coelhinho tocador de bumbo: diminui-i-i-i-i-n-n-n-d-d-o... Sintoma chamado “ADINAMIA” pelos médicos. Liguei para meu “poderoso chefe” e polivalentemente médico pessoal, colega de trabalho e amigo: –Estou sozinho na emergência do pronto socorro e sequer tenho forças para levantar-me da cama, aliás não consigo nem raciocinar direito, quase não consigui lhe telefonar! Solicitei uma coleta de sangue urgente enquanto aguardava meu polivalente chefe, que ficou de plantão na emergência enquanto eu mal conseguia sair do repouso dos médicos... Nem para retornar ao apartamento. Dois dias depois, retorno ao trabalho e recebo os resultados dos exames solicitados: 2.200 leucócitos, 142.000 plaquetas e exame de DENGUE POSITIVO!

Caso 2 Homem, 40 anos, policial militar, com apenas uma Queixa Principal de “NÃO CONSIGO TRABALHAR” e apenas um sintoma/sinal: ADINAMIA. Contagem de plaquetas: 72.000, NS1 reagente.

Caso 3 Homem, 45 anos, com apenas uma queixa principal de “FRAQUEZA” e apenas um sintoma/sinal: ADINAMIA. Contagem de plaquetas: 40.000, NS1 reagente.

Caso 4 Homem, 59 anos, com apenas uma queixa principal de “MUITA COCEIRA NO CORPO TODO” e apenas um sintoma/sinal: PRURIDO INTENSO GENERALIZADO (muita coceira no corpo todo). Contagem de plaquetas: 174.000, NS1 reagente e sorologia específica para dengue (IgM, IgG) reagentes (diagnóstico positivo de dengue).

Caso 5 Homem, 16 anos, com apenas uma queixa principal de “DOR DE CABEÇA” e sem sinais ao exame físico. Contagem de plaquetas: 67.000(!). NS1 reagente.

Caso 6 Homem, 20 anos, com apenas uma queixa principal de “ALERGIA” e ao exame constata-se apenas “PRURIDO” (coceira) e “EXANTEMA” (vermelhidão na pele, típica, não localizada). Contagem de plaquetas: 56.000(!). NS1 reagente.

Caso 7 Mulher, 17 anos, queixando-se unicamente de “DOR AO URINAR”, apresentando “DISÚRIA” (dor ao urinar) e “EXANTEMA”. Exame de urina apresentando sangue e infecção, exame de sangue com leucopenia e plaquetopenia, NS1 reagente.

Caso 8 Mulher, 15 anos, queixando-se de “DOR NA BARRIGA” apresentando “EXANTEMA”, “HIPOGASTRALGIA” (dor na parte baixa da barriga) e “MIALGIA DIAFRAGMÁTICA” (dor circular na região das últimas costelas, próximas ao estômago). Exame de urina apresentando sangue e infecção, exame de sangue com leucopenia. Contagem de Plaquetas: 140.000, NS1 reagente.

"Bico de pena..."

Homem queixando-se de “PNEUMONIA” apresentando “MIALGIA DIAFRAGMÁTICA” (dor nos músculos da respiração). RX de tórax (radiografia do pulmão) normal, plaquetopenia, NS1 reagente.

Mulher queixando-se de “TORCICOLO” apresentando “MIALGIA CERVICAL ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEA” (dor em um músculo do pescoço). Não melhorou meia hora após uso injetável de um forte analgésico e antinflamatório. Plaquetopenia e NS1 reagente.

Mulher, 53anos, com queixa de "DOR NO PEITO" (precordial). Ao exame físico observou-se adinamia e exantema. NS1 reagente IgG reagente fraco para Dengue.
Mulher, 33 anos, uexando-se de "DOR DE CABEÇA E VÔMITOS". Ao exame físico observou-se febre, tosse produtiva "com hemoptóicos". CONTAGEM DE PLAQUETAS=142.000 e decrescendo.
Homem, 62 anos,queixando-se de "Dor na nuca". Ao exame apresenta episódio de hipertensão arterial,cervicalgia muscular posterior (que piora ao movimento da cabeça), cefaléia frontal e exantema. NS1 reagente e IgM reagente fraco.
Mulher35anos, queixando-se de “ARTROSE” (já tem artrose há algum tempo) e apresentando ao exame “MIALGIA DORSO-LOMBAR” (dor nos músculos das costas) e “GIORDANO +” (punho-percussão que significa doença do sistema urinário). Plaquetopenia, NS1 reagente, hematúria (sangue na urina).

Homem,45 anos, refere ter viajado de navio petroleiro do Brasil com destino à China, por dois meses. Parada para abastecimento em Singapura durante 1 dia, parada para descarga en Okinawa seguindo para a China onde fica dois meses e quinze dias enquanto o navio faz reparos navais. Parte da China, faz uma parada em Singapura onde nosso paciente desenbarca por estar con fortes dores abdominais, sintomas de infecção. Referiu 1 caso de hemorragia subconjuntival ("na parte branca dos olhos") em pessoa embarcada no mesmo navio, notivo pelo qual também desenbarcou em Singapura e juntamente com nosso paciente tomou um avião com destino ao Brasil. À prineira consulta apresentava dores abdominais e contagem de plaquetas=160.000. Evolui com piora e sintomas virais. Questionamos... "EBOLA???" Aspecto de uma conjuntivite hemorrágica (em paciente de minha clínica médica).
Homem, 62 anos, queixando-se de "DOR NA NUCA". Ao exame físico observa-se cervicalgia esternocleidomastóidea, cefaléia occipital, ansiedade e episódio hipertensivo arterial. NS1 não reagente. IgM não reagente para dengue. CONTAGEM DE PLAQUETAS: 39.000 Questionamos... "EBOLA???"
Homem, 47 anos, quexando-se de "DOR NA BARRIGA". Ao exame físico observou-se dor em FID (Região de Davis Mc Burney) disúria e exantema. Hemograma apresentando 10.400 leucócitos e Schilling com desvio para à esquerda. CONTAGEM DE PLAQUETAS=147.000 e Exame de urina apresentando 9.000 leucócitos e 128.000 hemácias. NS1 não reagente para Dengue. Evolui com diminuição do Tempo de Protrombina (característico de Ebola) e CONTAGEM DE PLAQUETAS=123.000. Questionamos... "EBOLA???"
Mulher, 27 anos, queixando-se de "DOR NO PESCOÇO". Ao exame físico observa-se cervicalgia esternocleidomastóidea posterior. CONTAGEM DE PLAQUETAS: 118.000 Evolui com febre, cefaléia, vômitos e diarréia. NS1 não reagente, IgG e IgM não reagentes para Dengue. Questionamos... "EBOLA???"
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Infectious Disease - Viral Hemorrhagic Fever

My Viral Video

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Ebola and You

The Ebola Virus Presentation

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37a. ROLEX ILHABELA SAILING WEEK 2010

Observações DOC Life support

* No mar (seja em situações de sobrevivência, seja a bordo ou até mesmo competindo) observa-se inicialmente uma sensível redução da quantidade normal da urina a fim de economizar água, acompanhada de uma alta densidade e concentração de urina, com a mudança da coloração dessa urina para âmbar escuro, e normalmente, após o terceiro ou quarto dia (de pouca hidratação), mantendo-se as mesmas condições, e dependendo da constituição física de cada um, uma urina diluída com cilindros hialinos e granulados, o que significa o início de lesões nos rins, se a pessoa não hidratar-se a contento. Reforçamos o fato que a desidratação pode causar danos irreparáveis aos rins!

* Nas fezes, o indivíduo normal elimina cerca de 100 ml por dia de água. Em situações normais, essa perda não é significativa, exceto nos casos de diarréias, onde a quantidade de água perdida aumenta bastante, ocasionando ou até piorando uma desidratação. Portanto, a ingestão de alimentos facilmente deterioráveis (maioneses, etc) ou mesmo de certos tipos especiais de alimento (que usam tipos de algas que são laxativas) deve ser evitado. Cuidado especial deve-se ter com as viroses intestinais, dengue, ebola, gastroenterocolites, salmoneloses e shigueloses, todas essas com um quadro diarreico importante e desidratação consequente. Melhor fazer uma alimentação balanceada nos períodos de regata de preferência preparada em casa anteriormente pelo próprio velejador.

* Recomendamos o uso de águas minerais de garrafas levadas pelo próprio velejador ao local das regatas e seu consumo abundante.

*Muitos deixam de beber líquidos abundantemente para evitarem o encômodo da necessidade de ter-se que urinar em pleno alge de competição. Recomendamos a ingestão farta de água assim como o uso de fraldões (daquelas que são indicadas para uso geriátrico ou mesmo pós-operatório). DESIDRATAÇÃO DIMINUI A CAPACIDADE MENTAL E PODE INFLUIR NO RESULTADO DA COMPETIÇÃO!!!

* Recomendamos que evite o consumo de bebidas alcoólicas por causarem desidratação (ainda que em pequenas quantidades).

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QUANTIDADE NECESSÁRIA DE ÁGUA

**Vários fisiologistas tem pesquisado qual é a quantidade mínima de água, necessária à vida humana. O trabalho mais conhecido neste campo é o do norte americano Dr. E. F. ADOLPH, que constatou que isso depende de três fatores. Da temperatura ambiente (quanto mais calor, maior a necessidade de água), da sua atividade corporal (quanto mais atividade física maior a necessidade de água) e da quantidade de água ingerida diariamente (a ingestão de água pode estar diminuída por vários motivos tipo pressa, prática desportiva, atenção voltada exclusivamente para a competição, receio de urinar na hora da competição, falta de recipiente adequado para portar água no momento da competição, etc).

**Esses fatores estão inter-relacionados, quanto maior o trabalho físico efetuado por uma pessoa, maior será a quantidade de água necessária para equilibrar a desidratação do seu corpo, provocada pela perda de água através do suor.

**A necessidade de água aumenta também com uma maior temperatura ambiente, especialmente quando o corpo é submetido a trabalhos pesados em condições climáticas quentes. Dessa última constatação existem vários exemplos: 1)No Deserto do Sahara, os trabalhadores dos campos petrolíferos franceses recebem, apenas para beber e cozinhar, sete litros e meio de água diários. 2)Os soldados alemães do Afrika Korps em combate, bebiam doze litros diários de água. Na construção da represa Hoover, na divisa entre Nevada e Arizona, havia trabalhadores que bebiam diariamente até trinta litros d'água.

Fonte: Manual de sobrevivência no mar/Celso Antônio Junqueira de Rezende - Rio de Janeiro: Catau, 1991.

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A DOC Life Support recomenda para os dias de competição:

1)KAMELBACK + ISOTÔNICOS, ÁGUA DE COCO E ÁGUA MINERAL (em abundância) + FRALDÃO (tipo geriátrico) + BARRAS DE CEREAIS + BALAS DE GOMA (jujuba para a competição) + BANANAS & LARANJAS + DOC Life Support.

2) O cérebro, os nervos e o tecido pulmonar requerem glicose como fonte de energia. Se o nível de glicose sanguínea cai (hipoglicemia) e o cérebro é privado de glicose, podem ocorrer convulsões. Além disso a hipoglicemia causa danos ao cérebro. Sugerimos assim, a ingestão de barras de cereais, bananas e laranjas (ricas em potássio) e balas de goma (jujuba) durante as competições assim como massas e carbohidratos após as competições. Não faça uma refeição grande até uma hora antes da competição. A razão da alta taxa de glicídios, é que os hidratos de carbono são completamente oxidados no corpo em gás carbônico e água e por isso não aumentam as necessidades hídricas do próprio organismo para a sua digestão, ao mesmo tempo que economizam as reservas internas de proteínas, poupando-as para outros fins, suprindo as necessidades energéticas. Por outro lado, a baixa taxa de protídios deve-se ao fato de ser desaconselhável introduzir proteínas quando necessita-se de poupar a água corpórea, pois o azoto não aproveitado pra substituir as perdas dos tecidos se converte em uréia, cuja excreção pela urina necessita de água.

3) Aconselhamos a ingestão de alimentos ricos em proteínas apenas nos treinamentos do dia-a-dia mas os desaconselhamos durante as competições e os períodos de campeonato. Na prática, todo alimento, principalmente os ricos em proteínas, só devem ser consumidos se não houver restrição de água, para evitar que a água interna do organismo seja gasta na sua digestão, ocasionando ou aumetando a desidratação própria do atleta em dias de calor, competição e desfavorecimento à ingesta líquida.

4)Lembre-se, a sua prioridade não é o alimento proteico, mas sim a água e a glicose. Então, evite o consumo excessivo de proteínas (carnes) e prefira carbohidratos (massas, cereais, frutas e balas jujuba).

5)Antes de comer qualquer alimento avalie as condições de higiene do local (restaurante, hotel, etc) e verifique se o alimento que você está prestes a ingerir não está deteriorado. Se sentir náuseas ao comer, não insista no consumo do alimento.

6) Evite café e chá por serem diuréticos.

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Dentre os problemas médicos enfrentados pelos atletas a desidratação é muito comum e pode ser fatal, tanto diretamente quanto indiretamente. Mesmo seguindo recomendações médicas (proteger-se do sol, repousar, evitar sudorese excessiva, usar protetores solares, óculos, roupas bloqueadoras solares, bonés com cobertura para a nuca, etc) o atleta estará continuamente perdendo água pela respiração e pele, e se esta água não for reposta, inicia-se um processo de desidratação que, dependendo das condições ambientais e do déficit de água do organismo, pode ter como consequências falta de apetite, tonteira, falta de salivação, desconcentração e até mesmo estresse e delírio. OU SEJA: A DESIDRATAÇÃO PODE PREJUDICAR O RESULTADO DAS PROVAS E A CLASSIFICAÇÃO DO ATLETA NO CAMPEONATO!!!

37a. ROLEX ILHABELA SAILING WEEK - 2010

Vídeo da 37a. Rolex Ilhabela Sailing Week - 2010

Dicas de "Segurança no Mar" (1)

DOC Life Support para amadores

1) Jamais exceda a capacidade de pessoas a bordo nem os limites de peso e navegação do seu barco, porque, navegando fora das conndições para as quais foi projetado, ele ficará muito vulnerável, especialmente às mudanças do tempo.

2) Ao partir, calcule quantos litros de conbustível irá precisar para ir e voltar, acrescentando, pelo menos, mais 1/3 (um terço) de reserva. Mas, lembre-se que, quanto mais peso a bordo ou quanto mais agitada estiver a água, maior também será o consumo.

3) Nunca deixe de checar a carga nas baterias, porque tudo o que é essencial em um barco depende de energia para funcionar. Especialmente a partida dos motores.

4) Se não conhecer a região, informe-se bem sobre onde irá navegar, além de consultar cartas náuticas e verificar a tábua de marés. Senão você corre o risco de não conseguir voltar e, ainda por cima encalhar.

5) Nunca - jamais! - parta sem consultar a previsão do tempo. O ideal é acompanhá-la desde pelo menos dois dias antes, para não ter de mudar os planos em cima da hora.

6) Além do material de salvatagem exigido pela Marinha de Guerra do Brasil e de um estojo de primeiros socorros, com medicamentos e curativos, tenha sempre a bordo uma caixa de ferramentas, com, pelo menos, chave de fenda, chave de Philips, alicate abraçadeiras, chave para a porca do hélice, fusíveis, fita isolante e um pedaço de câmara de pneu, arame e massa epóxi. Nenhum deles é exagero.

7) Ao sair, informe à marina o seu destino e o horário previsto de retorno, mesmo se for ficar por perto. Assim, em caso de atrasos ou possíveis problemas, eles ajudarão no resgate.

8) Quem sai para navegar deve ter sempre um rádio VHF ou, pelo menos, um celular a bordo. De preferência, ambos.

9) Antes de acelerar qualquer lancha, mande todos a bordo se sentarem, para evitar tombos e quedas n'água. Além disso, proíba as pessoas de ficarem no solário ou na borda do barco durante a navegação.

10) Não deixe ninguém que esteja na água se aproximar do barco quando o motor estiver em funcionamento, mesmo que esteja desengatado. No caso de mergulhos, só ligue o motor depois que a última pessoa subir a bordo.

11) Nunca aproxime o barco a menos de 200 metros das praias, exceto para embarcar ou desembarcar alguém. E, nestes casos, tenha extremo cuidado com banhistas e aproxime-se bem devagar.

12) Se alguém cair acidentalmente na água, mande imediatamente outra pessoa ficar olhando fixamente para a vítima, sem desviar os olhos dela. Na água, especialmente nas mais agitadas, não é nada fácil localizar alguém na superfície.

13) Sob mau tempo, mantenha sempre o motor do barco ligado e engatado, mesmo que esteja parado. Com o motor funcionando, o controle do barco aumenta bastante.

14) Para uma ancoragem realmente segura, use de cinco a dez vezes mais metros de amarra do que a profundidade do local onde irá ancorar. E, em caso de tempo ruim, solte o dobro deste comprimento.

15) Se o barco parar com uma pane, não o deixe à deriva. Ancore de frente para as ondas, porque barco solto pode ser perigoso.

Fonte: Revista Náutica, setembro, 2010.

Vídeo da 37a. Rolex Ilhabela Sailing Week - 2010

DICAS DE "SEGURANÇA NO MAR" (2)

DOC Life Support para amadores

1) Troque a bateria regularmente. Como no mar não existe acostamento nem dá para fazer a lancha 'pegar no tranco', não espere a bateria arriar de vez. Troque-a no máximo a cada dois anos, mesmo que ela aparente ainda estar boa. pode ser mera aparência mesmo.

2) Não desafie o tempo. Se você sabe que o empo vai virar, não saia para o mar, porque se houver qualquer atraso no caminho, por conta disso, pode não dar tempo de chegar ao destino nem - pior! - voltar para a marina.

3) Grande nem sempre é sinônimo de seguro. É um risco pensar que só porque seu barco tem bom porte ele será seguro em qualquer mar. Quando o mar fica ruim, é ruim para qualquer barco - não importa muito seu tamanho. Nem barcos grandes são totalmente à prova de maus humores marinhos.

4) Para navegar à noite tenha radar. Barcos não tem faróis, nem há postes com luz no meio do mar. Portanto, se pretende navegar bastante à noite, instale um radar. Ele substituirá seus olhos quando não der para enxergar nada na escuridão da noite.

5) Tenha um rotor de reserva. Em barcos com motor de centro ou centro-rabeta, é comum a bomba de refrigeração parar por problemas no rotor. Por isso, tenha sempre um rotor sobressalente. A troca é fácil e pode ser feita na água mesmo. Com um pouco de sorte, nem atrasa o passeio.

6) Se o objetivo é se divertir então, o objetivo é (só) se divertir e apenas isso! Quem possui um barc de lazer deve ter em mente que o objetivo é apenas se divertir - e não sofrer! - com ele. Por isso, sempre que o passeio ganhar tons de sacrifício ou desconforto, seja pelo mar ou pelo mau tempo, é muito melhor voltar do que enfrentar a natureza.

7) Guindaste é para olhar embaixo! Quando, ainda na marina, seu barco for descer para a água, aproveite para examinar bem as partes menos visíveis do casco. Também cheque visualmente hélices e rabetas - é o momento certo para isso.

8) Antes de dar a partida, olhe o nível! Não importa qual seja a duração do passeio, se o seu barco for a motor, antes de dar a partida confira pelo menos dois níveis de líquidos nele: o do óleo e o da água de refrigeração, ambos para evitar problemas de superaquecimento, que são bem mais frequentes do que parecem.

9) Desligar, só depois de ancorar. É muito comum os pilotos desligarem os motores antes mesmo de jogar a âncora nos fundeadouros. Com isso, eles simplesmente não verificam se o ferro unhou de fato o fundo, o que é um erro grosseiro, mas frequente. O resultado pode ser um barco desgarrado e com todas as consequências que isso traz, tanto para o dono do barco quanto para os vizinhos ao lado.

10) Bateria? Não confira somente a carga. Além de checar se a bateria tem carga suficiente, é importante conferir com muita frequência se as conexões estão bem apertadas nela, porque o movimento do barco tende a afrouxar e soltar os terminais. E quando isso acontece é o mesmo que ficar sem bateria no meio da água.

11) Aponte os riscos antes do perigo. Nos barcos, por conta do movimento, estamos sempre sujeitos a tombos, tropeções e escorregões. Por isso, sempre que receber alguém novo a bordo, aponte e alerte para os locais de maior risco, como cunhos salientes, escadas com degraus estreitos e áreas sem piso antiderrapante. E tenha especial atenção com as crianças.

12) Jamais ache que sabe tudo. Mesmo que já navegue há tempos, sempre haverá o que aprender com os outros. Portanto, escute bastante, principalmente os mais experientes. Acreditar que já sabe pilotar um barco só porque tirou carteira de arrais é um erro perigosíssimo.

13) Navegue da forma tradicional. Apesar da facilidade moderna do GPS, ainda é mais seguro traçar uma rota primeiro na carta náutica e só depois lançar os waypoints no aparelho. Assim, se o GPS falhar, você saberá se localizar e ainda terá o caminho de volta marcado na carta.

14) Desconfie se estiver sozinho. Mesmo que o dia esteja lindo, desconfie se não houver outros barcos na água: pode ser sinal de que o tempo vai mudar. E, no mar, ele pode mudar muito, e rapidamente. Bem melhor do que isso, no entanto, é ir acompanhado atentamente as previsões do tempo nos dias que antecedem o passeio. Assim, ele não precisará ser cancelado em cima da hora.

15) Consulte sempre os pescadores. Os pescadores locais são ótimos para prever como estará o tempo no mar. Conversar com eles antes de partir é uma atitude sempre sábia e útil. Só de olhar para o mar eles já sabem como será.

Fonte: Revista Náutica, setembro,2010.

Vídeo da 37a. Rolex Ilhabela Sailing Week - 2010

Dicas de "Segurança no Mar" (3)

DOC Life Support para amadores

1) Confira você mesmo! Mesmo que sua marina se encarregue de cuidar de tudo no seu barco, confira você mesmo, antes de partir, certas coisas a bordo. Por exemplo: se o bujão do porão está fechado e se todos os equipamentos funcionam direito.

2) Não olhe só para a proa. O excesso de confiança e a negligência são pecados comuns, que o mar não costuma perdoar. Ficar atento a tudo, o tempo todo e ao redor de todo o barco - e não apenas à frente - não é exagero. É necessidade! Redes de pesca, marolas de outros barcos, sinais de mudança de tempo no horizonte, tudo deve ser monitorado. E sempre.

3) Proa, porão e muito mais. Além de cuidar da navegação, é preciso ficar atento ao que acontece dentro do próprio barco, o tempo todo. A expressão "da proa ao porão" é apenas uma metáfora. Significa, na verdade, monitorar o barco inteiro. E sempre.

4) Confie, mas não muito. É comum o comandaante revezar o leme com outra pessoa, mas se fizer isso explique ao seu substituto exatamente o que ele deve (ou não) fazer, para não correr o risco de o barco sair do rumo. De qualquer forma, quando encarregar alguém de qualquer tarefa a bordo, cheque - sempre! - se está sendo feito direito, porque em navegação não se deve confiar plenamente em ninguém.

5) Piloto automático? Tenha dois. Se não quiser correr riscos confiando o leme a outra pessoa, tenha um piloto automático - porque ele só faz o que você manda, não se distrai com a paisagem, não se cansa, nem se amotina. Mas, às vezes, quebra... Por isso, além de ir checando se está tudo funcionando, tenha outro a bordo, de reserva.

6) Nada substitui o velho balde. Felizmente não é frequente, mas pode acontecer de o porão inundar e a bomba não funcionar justamente quando você mais precisar. Por isso, não custa nada ter sempre um prosaico balde a bordo. Como diz o quase ditado náutico, 'não há nada mais eficiente a um navegador desesperado que um balde à toa'. Tenha um no seu barco.

7) Anote, sempre! Anotar, a cada duas horas de navegação, todos os detalhes do passeio e do seu barco. Isso ajuda muito no controle da manutenção da embarcação e evita apuros. Se, por exemplo, o GPS pifar, consegue-se facilmente saber onde se está, apenas comparando as anotações com a carta náutica. A prática sempre confirma a teoria.

8) Anote, precisamente o ponto de fundeio. Quando ancorar à noite, para dormir à bordo, anote precisamente a sua posição no GPS. Isso servirá para checar, depois, se o barco está sendo arrastado. Também serve para, em caso de cabo rompido, voltar ao ponto exato do fundeio e recuperar o ferro perdido.

9) Confira antes o calado. Se for entrar em um local raso que não conheça bem e com um barco de grande calado, como os veleiros, por exemplo, desça primeiro com o bote e uma sonda para checar a profundidade das águas. E só depois avance, seguindo o caminho traçado com o bote.

10) Cuidado com os práticos. Se for chamar um pescador local ou prático da região para ajudá-lo entrar numa barra perigosa, canal desconhecido ou porto raso, cheque primeiro se ele está habituado a guiar barcos com o mesmo calado que o seu - geralmente, não! Neste caso, melhor não arriscar. Procure outra indicação mais confiável.

11) Com mar grosso, fique longe. Se o seu barco tiver algum porte e o mar virar de repente, adote o procedimente contrário ao senso comum: fique bem longe da costa - como diz o ditado, quem navega só, teme a terra... Mas, se precisar procurar um abrigo, mantenha-se a uma distância segura das pedras. Quanto mais longe delas, melhor.

12) Não confie na memória. Prefira não confiar na memória e, tal qual os pilotos aéreos, sempre consulte um check-list antes de partir. Esquecimentos rídiculos (como de combustível) podem acontecer. Quem usa um barco para pescar deve ter cuidado redobrado com a bagunça a bordo, porque coisas espalhadas pelo chão´podem derrubar os pescadores na movimentação e um anzol machuca bastante.

13) Mão na linha, jamais! Se for levar novos pescadores para o mar, ensine-os a nunca segurar diretamente na linha durante as pescarias, porque, se o barco se movimentar, ela pode machucar as mãos. E, em vez de usar a mão para controlar a linha, use só a vara e o molinete para isso.

14) Tenha um alicate na cintura. O alicate faz parte do equipamento básico de qualquer pescador e deve ser levado sempre na cintura, tanto para segurar os peixes quanto para, eventualmente, cortar a linha se algo der errado.

15) Organize a tralha de pesca. Nada deve atrapalhar a circulação no convés. Cabos soltos, nem pensar! Guarde defensas nos paióis e organize toda a tralha de pesca. Iscas artificiais, que possuem anzóis embutidos, devem ser guardadas em caixas e as varas devem ficar sempre nos portas-varas, com iscas presas na carretilha, nunca na ponta delas, para não ferir ninguém no caso de esbarrões, que são bem frequentes a bordo de qualquer barco.

Fonte: Revista Náutica, setembro,2010.

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Dicas de segurança no mar (4)

DOC Life Support para amadores

1) Será que o rádio vai pegar? Há locais onde o rádio VHF não sintoniza direito, por causa da distância ou das interferências das montanhas. Por isso, antes de sair para um passeio em águas desconhecidas, é bom se informar direitinho se o rádio ou o celular funcionarão nos lugares onde pretende navegar. Assim, no mínimo, você poderá se preparar para ficar um tempo sem comunicação ou alertar os amigos sobre isso.

2) Barcos pequenos=levar remos! Na dúvida, tenha sempre um par de remos. Merglhadores e pescadores podem usar, por vezes, pequenas embarcações (tipo uma lanchinha de 22 pés) e nesse caso é sempre prudente que levem um par de remos para usar se houver algum tipo de pane no motor de polpa. Não acrescenta nada de peso no barco, mas pode poupá-lo de ter que arrastar algo bem mais pesado.

3) Anzol não se tira com a mão! Nunca tente tirar um anzol da boca do peixe diretamente com as mãos, porque o animal pode se debater e o anzol machucar você. O certo é usar um alicate próprio para isso, chamado alicate de contensão ou 'grip', e outro, de bico, para remover o anzol.

4) Fique de olho na hora da foto. Pescadores adoram ser fotografados exibindo os peixes que fisgaram, mas, ao fazer isso, deve-se segurar o peixe com um alicate e não com as mãos, para evitar que o peixe fique se debatendo até machucar alguém. E machuca mesmo!

5) No mar, mas de olho no céu. Nas tardes de verão, são frequentes as tempestades repentinas, que transformam não só o céu, mas as águas também - mesmo em represas ou baías. Para não ser pego de surpresa, habitue-se a observar sempre o céu enquanto passeia na água. Se começarem a surgir nuvens escuras - ou, pior, com formato de bigorna - no horizonte, retorne ou busque abrigo, porque elas certamente serão sinal de tempestade vindo. E rápido!

6) Tenha bujão reserva. O bujão, que serve para tapar o interior do casco em barcos pequenos, pode rachar se for apertado demais. E, geralmente, só se descobre isso dentro d'água, quando o porão começa a inundar. É uma coisa boba, mas que pode até virar tragédia. Por isso, não custa nada - absolutamente nada - ter um bujão de reserva a bordo do próprio barco. Assim, nem o passeio é interrompido.

7) Tenha, também, uma bomba manual. Mesmo que o seu barco tenha bomba automática de porão, leve, por precaução, também uma bomba manual a bordo. Além de ser um ótimo quebra galho caso a automática não funcione, a bomba manual sequer depende de energia da bateria. Que também pode lhe deixar na mão.

8) Marinheiro bom custa mais mesmo. É um tremendo erro querer economizar justamente no salário do marinheiro. Também não basta que ele seja "homem do mar" ou "filho de pescador", como geralmente se ouve por aí. Um bom marinheiro precisa ser mais do que isso e, por isso mesmo, costuma custar um pouco mais. Pague. Vale a pena. Mas, antes disso, confira as preferências dele, conversando, de preferência, com donos de marinas e de outros barcos.

Fonte: Revista Náutica, setembro,2010.

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37a. ROLEX ILHABELA SAILING WEEK 2010

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10 Dicas para economizar combústivel
O que você pode fazer para encher o tanque sem precisar esvaziar o bolso de novo tão cedo.
1 * Faça manutenção periódica do motor Até porque os mesmos fatores que influenciam na economia de combustível também ajudam a melhorar o desempenho e aumentar a vida útil do próprio motor.
2* Só leve o que for necessário Quanto mais leve o barco estiver, mais ele andará e menos combustível consumirá.
3* Não abasteça demais Tanque cheio demais aumenta o peso a bordo. Abasteça com apenas 1/3 e mais que o necessário para o passeio.
4* Controle a capota Capotas são úteis, protegem do sol, mas aumentam a resistência durante a navegação
.
5* Distribua bem o peso a bordo Sem estabilidade não há desempenho. E sem bom desempenho, o consumo aumenta.
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6* Não deixe o motor funcionando à toa. Mas, ligar e desligar o motor várias vezes, num curto espaço de tempo, pode trazer outros problemas.
7* Verifique os hélices. Qualquer alteração neles aumenta diretamente o consumo. E o mesmo acontece com lemes desalinhados.
8* Controle o peso do barco. De tempos em tempos, pese o seu barco. Se ele estiver muito acima do normal, pode haver água dentro do casco. E, peso a mais você já sabe...
9* Limpe sempre o casco.
Se o barco ficar no mar por mais de duas semanas, já ficará impregnado de cracas. E casco sujo rouba 10% do desempenho e aumenta também isso no consumo.
10* Acelere gradativamente e navegue em cruzeiro. Quanto mais força o motor fizer, mais gastará. Acelere suave e progressivamente e não passe da velocidade de cruzeiro.
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Combustível adulterado? O motor avisa.
Quase nunca dá para identificar um combustível adulterado a olho nu. Mas ao ser abastecido por um combustível de má qualidade, o barco imediatamente passa a apresentar determinadas características que podem indicar.
• Motor engasgado ou morrendo
• Potência e torque mais fracos
• Marcha lenta irregular
• Aumento no consumo
• Dificuldade em dar a partida
• Muito mais fumaça
E o que fazer? Escoe todo o combustível, limpe o tanque, troque o filtro de combustível. E nunca mais abasteça naquele maldito posto!
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