Thursday 24 December 2020

DOC Life Support investindo na propagação do conhecimento


 


     Sempre preocupados com o futuro, apresentamos à comissão técnica do Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência três temas de bastante relevância a todo o trabalho que já desenvolvemos há décadas, no intuito de propagar nossa experiência às novas gerações de médicos de forma que possam optimizar melhor o atendimento sem ter que passar pelos mesmos estágios de evolução que já passamos. Abaixo o resumo dos trabalhos submetidos à comissão avaliadora a serem apresentados no congresso médico supracitado.



                Campeonatos de Parapente: uma breve história do atendimento ao politraumatizado

            Autor: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP 127.281

 

Objetivo

Descrever nossa experiência no manejo do politraumatizado desde os primeiros campeonatos de parapente realizados no Brasil a partir de 2001, citando a evolução gradual dessa modalidade de voo atrelada às suas necessidades específicas para o suporte avançado de vida ainda na fase pré-hospitalar do acidentado.

 

Métodos

Evidenciamos os conhecimentos fornecidos pelos primeiros cursos de suporte de vida avançado ao politraumatizado do Colégio Americano de Cirurgiões que associamos nesse início a  procedimentos clássicos da clínica cirúrgica e à própria prática da medicina de emergência. A seguir demonstramos tudo o que pôde ser feito no intuito de criar novos equipamentos e desenvolver rotinas próprias para esse novo esporte que difunde-se rapidamente em vários países.

 

Resultados

Demonstramos o que pôde ser efetivamente realizado, as situações e condições adversas enfrentadas, como evoluímos, os equipamentos por nós desenvolvidos, os procedimentos cirúrgicos clássicos utilizados, a influência do ambiente e da meteorologia na saúde dos atletas além de avaliar o impacto de doenças virais e epidemias no risco desportivo.  

 

Conclusão

Concluímos que nossa intervenção foi fundamental ao voo livre de parapente justamente por avançar com um conhecimento de ponta para o resgate médico em áreas de difícil acesso em regiões brasileiras onde o atendimento ao politraumatizado ainda não havia atingido o status de sistematização proposto pelo Colégio Americano de Cirurgiões nesse período inicial do esporte. Nosso trabalho foi reconhecido internacionalmente como “pioneiro” nessa área desportiva além de atingirmos o summitt mundial reconhecido por instituições centenárias de renome como a Fédération Aéronautique Internationale.

 

 

Abstract

 

Paragliding Championships: a brief history of care for polytrauma patients

            Author: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP 127,281

 

objective

Describe our experience in handling polytraumatized patients since the first paragliding championships held in Brazil since 2001, citing the gradual evolution of this flight modality linked to their specific needs for advanced life support even in the pre-hospital phase of the injured person.

 

Methods

We highlight the knowledge provided by the first advanced life support courses to the polytrauma patient at the American College of Surgeons, which at the beginning we associated with classic procedures of surgical clinic and the practice of emergency medicine itself. Below we demonstrate everything that could be done in order to create new equipment and develop routines for this new sport that is spreading rapidly in several countries.

 

Results

We demonstrate what could be effectively accomplished, the adverse situations and conditions faced, how we evolved, the equipment we developed, the classic surgical procedures used, the influence of the environment and meteorology on the athletes' health, in addition to assessing the impact of viral and epidemics in sports risk.

 

Conclusion

We conclude that our intervention was fundamental to paragliding free flight precisely because it advanced with cutting-edge knowledge for medical rescue in areas that are difficult to access in Brazilian regions where care for polytrauma patients had not yet reached the status of systematization proposed by the American College of Surgeons in this initial period of the sport. Our work has been internationally recognized as a “pioneer” in this sports area, in addition to reaching the world summitt recognized by renowned century-old institutions such as the Fédération Aéronautique Internationale.

 




                                                 




EVACUAÇÃO DE PACIENTES EM MAR 9

    Autor:  Joselito Fonseca Corrêa    CREMESP: 127.281

 

Objetivo

Demonstrar nossa experiência técnica na evacuação de navios em mares de classificação 9 na escala de Douglas (com ondas de tamanhos entre 9 e 14 metros) e descrever uma experiência prática em que houve a iminência de evacuação de um navio durante uma tempestade com ondas de 14 metros de altura no Oceano Atlântico Sul.

 

Métodos

Revendo minuciosamente todos os pontos abordados no adestramento técnico de comissões de inspeção naval, avaliamos sua relevância para a segurança da navegação assim como comparamos a factibilidade da teoria em mares com ondas entre 9 e 14 metros (Douglas Scale).

 

Resultados

Descreveremos nosso trabalho enquanto sob a incumbência de Inspetor dos Setores de Saúde dos navios componentes da frota da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha de Guerra do Brasil durante as viagens da Comissão de Inspeção e Assessoria ao Adestramento enfatizando como esses treinamentos são cruciais ao bom desempenho tanto do resgate de feridos quanto da evacuação em alto mar relatando uma experiência real de iminência de evacuação.

Conclusão

Embora os treinamentos das comissões navais sejam suficientemente técnicos e seus adestramentos  bastante efetivos, a experiência real de se estar em um navio oceanográfico de 17 metros de altura por 67 metros de comprimento sujeito a ondas de 14 metros foge bastante do previsto teoricamente. Relatamos as dificuldades encontradas na navegação em mar de nível 9 (Douglas) o qual está geralmente associado a ventos de 89 a 120 Km/hr segundo a escala comparativa de Beaufort.

 

 

 

 

         *******************************************

 

 

 

 

 

EVACUATION OF PATIENTS AT SEA 9

    Author: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP: 127,281

 

objective

Demonstrate our technical experience in evacuating ships in 9-scale Douglas-scale seas (with waves of sizes between 9 and 14 meters) and describe a practical experience in which the evacuation of a ship was imminent during a storm with waves of 14 meters high in the South Atlantic Ocean.

 

Methods

By thoroughly reviewing all the points covered in the technical training of naval inspection commissions, we assessed its relevance for navigation safety as well as comparing the feasibility of the theory in seas with waves between 9 and 14 meters (Douglas Scale).

 

Results

We will describe our work while under the responsibility of Inspector of the Health Sectors of the ships that are part of the fleet of the Directorate of Hydrography and Navigation of the Brazilian Navy during the voyages of the Dressage Inspection and Advisory Commission, emphasizing how these trainings are crucial to good performance. both the rescue of the wounded and evacuation on the high seas, reporting a real experience of imminent evacuation.

 

Conclusion

Although the training of the naval commissions is sufficiently technical and their training quite effective, the real experience of being in an oceanographic vessel 17 meters high by 67 meters long, subject to waves of 14 meters, is far from what was theoretically predicted. We report the difficulties encountered in navigation at sea level 9 (Douglas) which is generally associated with winds of 89 to 120 km / hr according to the comparative scale of Beaufort.






                                                         



                                                

Emergência estética: isso existe?

Autor:    Joselito Fonseca Corrêa          CREMESP 127.281

OBJETIVOS

Objetivamos questionar multidisciplinarmente a existência de um limbo da Medicina de Emergência ainda não abordado na atualidade e referente à casuística específica do nicho dos artistas,  com base em dados científicos de distintas áreas como a antropologia, psicologia, sociologia, belas artes, teoria das mídias e da televisão, artes cênicas, cirurgia plástica, dermatologia e cirurgia geral.

METODOS

Utilizaremos de dados teóricos difundidos no mundo científico ordenados cartesianamente de forma a possibilitar ao médico comum entender o assunto de forma mais complexa e aprofundada. Abordaremos temas como: Interpretações sociais das cicatrizes; Risco psicossocial da deformidade ao artista e o inconsciente coletivo enquanto agravante; a face enquanto identidade para o mundo; Imagem Corporal; A face enquanto veículo de emoções e cultura; A fragilidade psíquica do artista frente à deformidade; “A arte cênica sobrevaloriza a face e o artista sobrevaloriza a forma facial”; Complicações inestéticas das suturas; Prevenção e manejo das cicatrizes distróficas/displásicas; Hiperpigmentação pós inflamatória cicatricial.

 

RESULTADOS

Não objetivamos criar uma nova subdivisão da Medicina de Emergência, porém encontramos necessidade de salientar que os conhecimentos expostos devem ser relevados no intuito de oferecer erudição suficiente para despertar maior sensibilidade frente ao desconhecido universo psíquico do artista vítima de lesões corporais.

 

CONCLUSÃO

A densidade técnica dos assuntos abordados aponta para o despertar desse campo teórico na Medicina de Emergência ao mesmo tempo que clama a necessidade de maior aporte de dados científicos no assunto durante a formação do Médico Emergencista.

 

 

 

 

 

 

Aesthetic emergency: does it exist?

Author: Joselito Fonseca Corrêa CREMESP 127,281

GOALS

We aim to question multidisciplinarly the existence of a limbo of Emergency Medicine not yet addressed today and referring to the specific case of the artists' niche, based on scientific data from different areas such as anthropology, psychology, sociology, fine arts, media theory and television, performing arts, plastic surgery, dermatology and general surgery.

METHODS

We will use theoretical data disseminated in the scientific world ordered in a Cartesian form in order to enable the common physician to understand the subject in a more complex and in-depth way. We will address topics such as: Social interpretations of scars; Psychosocial risk of deformity to the artist and the collective unconscious as an aggravating factor; the face as an identity for the world; Body image; The face as a vehicle for emotions and culture; The artist's psychic fragility in the face of deformity; "The scenic art overvalues ​​the face and the artist overvalues ​​the facial form"; Unsightly complications of sutures; Prevention and management of dystrophic / dysplastic scars; Inflammatory hyperpigmentation after scarring.

 

RESULTS

We do not aim to create a new subdivision of Emergency Medicine, but we find it necessary to emphasize that the knowledge exposed must be highlighted in order to offer sufficient erudition to awaken greater sensitivity in the face of the unknown psychic universe of the artist victim of bodily injuries.

 

CONCLUSION

The technical density of the subjects addressed points to the awakening of this theoretical field in Emergency Medicine at the same time that it calls for the need for greater contribution of scientific data on the subject during the training of the Emergency Physician.